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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A codorna japonesa (Coturnix japonica)

A codorna japonesa (Coturnix japonica)

Geografia

Em geral, esta codorna habita em algumas partes da Rússia

(Johnsgard 1988) e da Ásia Oriental, incluindo Japão, Coréia

e China (Hoffmann 1988), assim como na Índia (Finn 1911),

sudeste da Ásia, na costa noroeste da África, e em uma banda

norte do Congo, incluindo o vale do rio Nilo, do Egito ao

Quênia. Uma pequena população foi encontrada em Angola.

Algumas são encontradas no Quênia, Tanzânia, Malawi sul da

África do Sul, Moçambique e Namíbia, bem como partes de

Madagascar. Estas codornizes podem se produzir em partes da

Europa, Turquia e Ásia Central.

A Codorna Japonesa (Coturnix coturnix japonica) foi domesticada no Século XI, mas só recentemente, a partir de 1910, ganhou relativa importância econômica. Quase todos os países possuem pequenas criações, dada a dificuldade de manter rebanho muito numeroso. Não se deve confundir essa espécie com a nossa Codorna do Campo (Nothura maculosa) bem maior, mas ainda não melhorada sob domesticidade. Graças a um trabalho paciente de muitos anos de seleção, conseguiu-se transformá-la no animal doméstico de mais rápida multiplicação e produção. Atingem a idade adulta com 6 semanas, quando seu peso atinge de 110 a 120g. As fêmeas adultas são mais pesadas e chegam atingir até 140g. A postura inicia-se com 42 dias‚ atinge com facilidade 300 ovos com peso de (8 a 12g) 13g em média e sua incubação dura de 16 a 18 dias. A persistência é muito alta, podendo botar por 18 meses consecutivos, porém para a reprodução aproveitam-se os ovos até os 8 meses, porque a fertilidade decai com a idade. A cor dos ovos varia do pardo escuro ao azul, branco, bege, salpicado, de preto, marrom e azul. As fêmeas são facilmente distinguidas dos machos por terem as penas do pescoço brancas, terminadas por uma ponta preta, enquanto os machos as têm marrons, e o bico mais escuro. Estes são muito briguentos, por isso são conservados em gaiolas individuais e levados às gaiolas das fêmeas para o acasalamento. O canibalismo é uma das dificuldades desta criação. A Codorninha é explorada tanto para a produção de carne, como de ovos, muito apreciados pelos gastrônomos. Já houve tempo em que sua presença nos cardápios dos restaurantes era muito freqüente. Atualmente os ovos de codorna são ainda encontrados nos supermercados, entretanto o mercado consumidor é limitado. Por isso sua criação não comporta uma expansão exagerada. A Codorninha para fins comerciais é criada em gaiolas, mas também tem sido recomendada para povoamento de bosques, para a caça. Neste caso, são transferidas para esse ambiente natural aos 35 dias da idade. Nos Estados Unidos as tentativas neste sentido fracassaram por causa de sua tendência migratória. Esta espécie tem sido muito usada como animal de laboratório de pesquisas, particularmente biomédicas, como toxicologia É sintomático que muitos grandes criadores tivessem reduzido os seus rebanhos à uma pequena dimensão. Muitos fracassos de sua criação neste país e no estrangeiro foram devido à redução da fertilidade, incurabilidade e do vigor, em conseqüência da consangüinidade estreita. Em caso de degenerescência, é necessário a introdução de reprodutores de famílias diferentes. Para diminuir os inconvenientes da consangüinidade, pratica-se a larga ("line-breeding"), mantendo linhas separadas para intercruzamento e praticando-se uma seleção rigorosa.

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